![]() |
Reprodução / Internet |
O governador de Pernambuco, Paulo
Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, se pronunciaram sobre o vídeo da delação do diretor da JBS, Ricardo Saud. Na
delação, Saud afirma ter negociado propina para as campanhas do governador e de
Eduardo Campos, que faleceu em 2014 e de Paulo Câmara. Além disso, o delator
também afirmou que Câmara e Geraldo eram pessoas mandadas por Eduardo para
tratar de propina.
Paulo Câmara afirmou que o depoimento
de Saud “não corresponde à verdade”. Ele afirma não ter recebido nenhuma doação
da JBS e nem ter solicitado recursos da empresa. Já Geraldo Júlio, disse que
“repudia veementemente as acusações e esclarece que nunca tratou de recursos
ilegais com essa empresa ou com qualquer outra”.
Confira as notas na íntegra:
Paulo Câmara:
![]() |
Foto: Aluisio Moreira/Divulgação |
“Venho repudiar, veementemente, a exploração
política do depoimento do delator Ricardo Saud, que, já antecipo, não
corresponde à verdade. Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei
e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida
dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu
salário.
Como comprovará quem se der ao
trabalho de ler o documento que sintetiza a delação, o próprio delator afirma
(no anexo 36, folhas 72 e 73) que nas doações feitas ao PSB Nacional “não houve
negociação nem promessa de ato de ofício”, o que significa que jamais houve
qualquer compromisso de troca de favores ou benefícios. Desta forma, é
completamente descabido o uso de expressões como “propina” ou “pagamento”.
Reafirmo a Pernambuco e ao Brasil que
todas as doações para a minha campanha foram feitas na forma da lei,
registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
Paulo Câmara
Governador de Pernambuco
Governador de Pernambuco
Geraldo Julio:
![]() |
Foto: Guga Matos / JC Imagem |
“Diante da menção ao seu nome por um dos
delatores da JBS, divulgada hoje pela imprensa, o Prefeito Geraldo Julio
repudia veementemente as acusações e esclarece que nunca tratou de recursos
ilegais com essa empresa ou com qualquer outra. O próprio documento divulgado
pela justiça registra que as doações feitas a campanha nacional do PSB não
foram por troca de favores. Todas as doações recebidas pelo partido foram
legais.”
Postar um comentário
Blog do Paixão